sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Tarde confusa

  • Com uma vontade imensa dos meus estojos lápis e caderno, nem consigo pensar... mas consegui lembrar dessa conversa...
  • ...
    - Eu estou avaliando o nível da minha sanidade percebendo com quem eu gosto de conversar.
    -tá ferrada!
    -É total...
    -Gente normal é sem graça!
    -Sim, é bom ser diferente nesse caso!
    -Você também é legalzinha e tal...
    - Também acho. Eu sou meio doida mesmo.Mas já me conformei, meu amigo me ensinou a dar umas seguradas!
    -Segurar o que?
    -A loucura!
    -Pra que?
    -Porque eu não quero ser esquizofrênica!
    -Eu estava conversando isso com uma amiga esses dias, meu maior medo é ficar louco de verdade, perder a sanidade.
    -Eu também tenho medo disso. E sei q isso é uma grande chance...
    - Exatamente hahahah
    -Precisamos de terapeuta, ou melhor não pensar nisso...
    -Precisamos de nos mesmos, apenas
    -Mesmo sendo pessoas com mente perigosas?
    - Temos um ponto ai hein!
    - ??
    - Eu acho que mesmo tendo essas diferenças conseguimos não ficar loucos
    -Eu acho que eu não sou totalmente porque desenho escrevo e danço. Se for privada disso certamente serei...
    - Tipo hoje eu to surtada com um papo pesado. Quer mudar?
    - De papo?
    - É...

                                                                                                                                           ...
          







sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Chuva, SP e devaneios

O tempo fechou
o expediente acabou
e você vai precisar voltar para casa

E agora José ?

A marginal alagou
o trânsito travou
os trens da cptm atrasou

José, e agora?

domingo, 19 de janeiro de 2014

Verossimilidade surreal

Desde que voltei de viagem minha mãe me contou
que tinha visto uma lagartixa em meu quarto.
Todas as noites antes de dormir confiro
minhas cobertas e ao redor da minha cama
 e nunca a acho, tenho medo de ser surpreendida de madrugada.
Mas está sendo bem interessante ter uma lagartixa em pensamento até pegar no sono.



Tarde

Estava com gosto de framboesa em minha boca
e nem era duas da tarde ainda, nem era fim do ano também.
Lia poemas de uma poeta tão louca quanto eu, não que eu seja poeta.
E minha trilha sonora ecoava um emergir consecutivo...
me senti perdida e comecei a pensar nas vezes que consegui me encontrar.
Voltei a minha leitura. 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O ultimo porre do ano.

Meu ultimo porre desse ano durou três dias começando pelo clichê videoke com as amigas
para exorcizar um monte de coisas e da lhe bebida porque bebida desinibe, deixa pessoas mais
sinceras e de sorrisos mais largos. No segundo dia várias amigas que trouxeram a tona vários sentimentos
e mais um pouco de bebida porque quando as lembranças não são muito boas  parece mancha difícil de tirar, e ai se você não tem ácido tenta com álcool que as vezes sai.
Mas de fato oque não sai transborda...e assim que ocorreu... transbordei pela noite e pelo dia seguinte.